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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2010 Paula Roe

© 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

A filha do milionário, n.º 1 - janeiro 2019

Título original: The Billionaire Baby Bombshell

Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

Este título foi publicado originalmente em português em 2011

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos

de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-1307-347-7

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Créditos

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Capítulo Treze

Capítulo Catorze

Capítulo Quinze

Epílogo

Se gostou deste livro…

Capítulo Um

 

 

 

 

 

– Não lhe disseste que sim? – perguntou Yelena Valero, virando-se para ver a cara do seu chefe. – Diz-me que não lhe disseste que a Bennett & Harper R.P. vai aceitar o Alexander Rush como cliente.

– Não – respondeu Jonathon Harper, arqueando as espessas sobrancelhas e recostando-se na sua poltrona de pele. – Foste tu quem lhe disse que sim. O Rush deixou bem claro que ou trabalha contigo ou, então, nada feito.

Ela sentiu-se desorientada, o coração começou a bater mais depressa.

– Jon… sabes que ele andou com a minha irmã…

– Isso a mim é-me completamente indiferente. Conhece-lo desde que tens… quantos? Quinze anos?

– Sim, mas acho que…

– Aqui está o clipping de imprensa dele – acrescentou Jonathon, enquanto deixava uma pasta na secretária. – Isto não é negociável, Yelena. Dei-te seis meses livres sem te fazer quaisquer perguntas. E agora queres que te tenhamos em conta como sócia? Então olha, arranja um buraco na tua agenda.

Dito isso, Jonathon virou-se de novo para o ecrã do seu computador.

Yelena fulminou-o com o olhar antes de pegar na pasta e virar-lhe costas.

Quando chegou ao corredor, os saltos dos seus sapatos bateram furiosamente no chão frio de pedra.

Nesse preciso momento parou e olhou para a porta fechada do gabinete que estava ao fundo do corredor. Se fosse sócia de Jonathon, em igualdade de posições, este não estaria agora a jogar este tipo de jogos com ela. Mas o seu chefe parecia pensar que o facto de conhecer Alex há muitos anos seria uma vantagem, enquanto ela achava que ia ser uma espécie de choque de comboios.

Fechou os olhos e respirou fundo.

«Um, dois, três». Sentiu um nó no estômago, sentiu medo e…

«Quatro, cinco, seis…».

… Uma espécie de euforia ao mesmo tempo. «Espera… o quê?».

Franziu o sobrolho.

«Oito, nove».

«Dez».

Exalou e voltou a respirar. A sua técnica de relaxamento finalmente começou a surtir efeito, a pulsação acalmou, a respiração começou a ser mais regular.

Abriu os olhos devagar e concentrou-se na porta. Alex Rush representava o desconhecido. No entanto, precisava desesperadamente daquela promoção. A liberdade que isso lhe daria ultrapassava largamente qualquer compensação económica. Liberdade para trabalhar em casa, quando quisesse. Poder escolher os seus próprios clientes. Demonstrar aos seus pais, de mentalidade demasiado tradicional, que não precisava de um marido rico para lhe comprar vestidos e pagar-lhe os tratamentos de beleza. E, sobretudo, precisava daquilo para ser uma mãe a sério.

Endireitou as costas e rodou o pescoço dorido. A seguir percorreu o resto do corredor com passo decidido até chegar ao seu gabinete.

 

 

Alex Rush esperava, sozinho, no humilde gabinete de Yelena, de costas viradas para a porta. Sabia que a enorme janela, que dava para o parlamento de Canberra, marcava a sua imponente altura e que tinha um efeito estratégico. Naquela soalheira manhã de Agosto, Alex precisava de todo o poder e autoridade que a sua altura projectava; precisava que ela estivesse em desvantagem, tinha que mostrar-lhe que era ele que tinha o controlo e quem ia ter última palavra.

A sua confiança fraquejou por momentos, mas rapidamente afastou as suas dúvidas. «Não há tempo para arrependimentos». Yelena e o seu irmão Carlos tinham cavado a sua própria sepultura, e a culpa era só deles.

Ouviu o ruído de uns saltos altos e, um segundo depois, a porta abriu-se.

«Que comece o jogo!»

Alex ficou irritado por sentir o seu coração bater aceleradamente.

– O Jonathon disse-me que me querias ver pessoalmente, Alex. Podes explicar-me porquê?

Ele virou-se devagar, preparando-se para a batalha. Para o que não estava preparado era para suportar o impacto que a imagem de Yelena Valero provocava sempre nele. Notou um súbito calor nas veias e voltou a sentir-se um adolescente, como se estivesse a vê-la pela primeira vez.

Yelena era espampanante. Claro que, para qualquer especialista em moda, tinha demasiadas curvas, o cabelo demasiado selvagem, o queixo demasiado quadrado e os lábios demasiado carnudos em comparação com a sua irmã mais nova. Mas ele ficava sem respiração sempre que a via.

«Já não tens dezassete anos. A Yelena deixou-te de rastos, atraiçoou-te quando se pôs do lado do Carlos, que está decidido a acabar contigo. Só a queres usar para dares ao porco do irmão dela o que merece».

A raiva invadiu-o, cegando-o por um instante, até que a conseguiu dominar.

Ninguém sabia que estava há anos a aperfeiçoar uma máscara à prova de bala. E não ia tirá-la naquele momento, nem ia ceder à tentação que sentia de se aproximar dela e beijá-la descontroladamente.

– Quem te deixou entrar no meu gabinete? – perguntou-lhe ela de repente. – Jonathon! Yelena ficou em silêncio e franziu ligeiramente o sobrolho.

– Já passou muito tempo – comentou ele.

Ela olhou para ele como se quisesse decifrar o que escondia por trás daquelas palavras.

– Não tinha dado por isso – respondeu ela, olhando para a secretária antes de voltar a olhar para ele.

Aquilo enfureceu-o. Ele não tinha feito outra coisa senão contar o tempo desde que o seu pesadelo começara. O seu mundo ruíra naquela véspera de Natal… e Yelena continuara com a sua vida como se ele tivesse sido apenas mais um obstáculo na sua carreira em ascensão.

Sentiu dor nas mãos e olhou para baixo. Tinha os punhos cerrados.

Praguejou em silêncio e obrigou-se a descontrair. Percorreu-a com o olhar, sabendo que isso ia incomodá-la. A imagem de Yelena, desde os sapatos pretos de salto alto à sua roupa, com o casaco cinzento e a camisa vermelho-fogo que tinha por baixo, era a de uma profissional. Tinha o cabelo apanhado atrás e estava pouco maquilhada. Até as suas jóias, umas pequenas argolas de ouro e um fio simples com o conhecido olho azul de Horus, eram uma prova do seu auto-controlo. Não se parecia nada com a Yelena que ele conhecera, a mulher dos beijos selvagens, da pele quente e do riso sedutor.

A mulher que o abandonara quando fora acusado de matar o seu próprio pai.

Viu-a franzir o sobrolho e cruzar os braços, e isso fê-lo voltar ao presente.

– Já acabaste?

Ele sorriu.

– Nem pouco mais ou menos.

Antes de conseguir dizer alguma coisa, Alex afastou-se do seu caminho e foi sentar-se.

Ela instalou-se atrás da enorme secretária, sem deixar de olhar para ele, como um gato a observar um possível perigo. A filha privilegiada e mimada do embaixador Juan Ramírez Valero parecia receosa, e isso surpreendeu-o.

– Bonito gabinete – comentou Alex, olhando à sua volta. – Bonita secretária. Deve ter sido cara.

– De todos os agentes com experiência da Bennett & Harper, porque é que perguntaste por mim? Não te vai incomodar o nosso passado?

– Vejo que continuas a ser tão directa como antes – murmurou Alex.

Ela cruzou os braços e esperou a sua resposta.

– És uma das melhores – disse-lhe Alex, brincando deliberadamente com a sua vaidade. – Vi a tua campanha para aquele cantor… o Kyle Davis, não é? Acho que o que podes fazer por mim ainda vai mais longe… – fez uma pausa e baixou os olhos para os seus lábios antes de voltar a fitá-la nos olhos – do que a nossa história passada.

Ela olhou-o nos olhos sem pestanejar. Era a primeira vez que o submetia ao seu olhar de «Rainha do silêncio», mas tinha visto como olhava assim para os outros. Era um olhar que utilizava para pôr as pessoas nervosas e envergonhá-las, regra geral depois de um comentário inadequado ou grosseiro. E era tão frio como as antigas espadas de aço que enfeitavam o estúdio do seu pai.

Ele fixou o olhar até que Yelena se viu obrigada a romper o silêncio.

– Porque é que me estás a contratar exactamente?

– És conhecida pelas tuas abordagens positivas. E, claro, pela tua discrição.

– Estás a referir-te a ti?

– E à minha mãe e à minha irmã.

– Estou a ver.

Yelena manteve-se calma enquanto ele cruzava primeiro as pernas e depois, os braços. Uma imagem perfeita de confiança e de controlo masculinos, que a fez lembrar as semanas de paixão furtiva que tinham partilhado como se tudo tivesse sido um sonho.

Os fantasmas do passado surgiram de novo, surpreendendo-a. Alex Rush tinha sido um fruto proibido, mas isso não a impedira de se apaixonar por ele, pelo namorado da sua irmã!

Engoliu em seco. «Relaxa». Fora vê-la por causa de uns negócios, mais nada. O que tinham partilhado fora muito breve. Estava morto e enterrado desde há muito tempo.

– Deves-me isso, Yelena.

Ela olhou-o fixamente, amaldiçoou-o por a fazê-la sentir-se culpada. Enquanto lutava contra a sua consciência, ele acrescentou:

– E conheces bem a minha família, o que te vai facilitar o trabalho.

– Não muito.

– Mais do que a maioria – retorquiu Alex – E tu e eu conhecemo-nos bem.

Aquilo soou mais sórdido do que era suposto. Os seus olhos azuis, aliados à profundidade da sua voz, fizeram-na estremecer. Foi uma sensação horrível e maravilhosa ao mesmo tempo.

– O teu silêncio significa que me aceitas como cliente? – acrescentou.

Ela desviou o olhar e pegou numa caneta, por ter alguma coisa com que entreter as mãos.

– Seria uma loucura repudiar o filho do William Rush, fundador da principal companhia aérea da Austrália – respondeu-lhe num tom calmo.

Não era necessário dar mais explicações, nem confirmar-lhe que o seu chefe a tinha obrigado a aceitar.

Instintivamente, Yelena agarrou no seu colar e Alex seguiu-lhe o movimento com o olhar.

Ela ficou imediatamente imóvel. Alex conhecia os seus tiques nervosos e dissera-lhe, anos antes, que se podia mentir com as palavras mas não com o corpo. Com aquele tique só mostrava a sua insegurança. Que estava perdida, confusa.

Ele olhou-a fixamente e, de repente, Yelena lembrou-se. Sentiu que corava e sentiu calor nos lugares mais recônditos do seu corpo que estavam há oito meses em estado de letargia.

– Falaste com o Jonathon dos pormenores? – perguntou-lhe, enquanto tirava a agenda.

– Não.

– Está bem – abriu a agenda e apontou umas quantas coisas. Depois levantou os olhos. – Preciso de uns dias para formar uma equipa e posso voltar a ver-te na próxima semana…

– Não – interrompeu ele, inclinando-se para a frente.

Apesar de estarem separados pela enorme secretária, Yelena sentiu-se vulnerável, como se Alex pudesse contorná-la para a beijar a qualquer momento.

A pulsação dela acelerou… Era ridículo. Alex Rush estava ali como cliente. Ela ia tratá-lo com profissionalismo, ia conseguir a promoção e depois, ia continuar com a sua vida normalmente. Aquilo já não era uma questão pessoal.

– Não podes vir para a semana? – perguntou-lhe.

–Temos de começar já. O Jonathon garantiu-me que isto seria a tua prioridade.

Ela cerrou os dentes e amaldiçoou o seu chefe em silêncio.

– Está bem. Comecemos.

– Bom – disse ele, apoiando os cotovelos nos joelhos sem parar de olhar para ela. – Como sabes, o apelido Rush, nos últimos meses, recebeu bastante publicidade negativa.

«Que belo eufemismo», pensou Yelena.

– Tenho ouvido dizer que te interrogaram e que foste considerado suspeito, mas que não foste formalmente acusado pela morte do teu pai. No fim de contas, determinou-se que tinha sido um acidente – disse-lhe.

Ele semicerrou os olhos.

– Muita gente, e alguns meios de comunicação, continuam a pensar que fui eu quem o assassinou.

«Eu, não». Yelena esteve quase a dizer-lhe isso, mas conteve-se.

– Lamento, Alex.

– Não me vais perguntar? – inquiriu ele em tom cínico.

– Não preciso.

– Ah, claro que não. Tu eras o meu álibi. Ou pelo menos terias sido se não tivesses saído repentinamente do país nessa mesma noite.

– Alex… – respondeu-lhe ela, percebendo que estava a voltar a abrir a ferida. – Eu tentei…

– Claro, e que tal as férias? Foste para a Europa, não foi? – perguntou-lhe ele em tom educado, mas com um certo desdém.

– As minhas…?

Alex não sabia. Como poderia saber? No fim de contas, o pai da Yelena não dera a conferência de imprensa, apesar das suas súplicas. Se alguém se interessasse pelo assunto, diriam que Gabriela tinha ido fazer turismo pela Ásia, para longe de tudo.

Tal como eles sempre quiseram.

– O quê? – perguntou-lhe ele. – Imagino que deve ter sido alguma situação de importância vital que te fez ir embora, sem te dar tempo sequer para fazeres um telefonema.

Ela conteve a sua fúria.

– Estava com a Gabriela.

– Estou a ver. E como é que está a minha ex-namorada? Já deve ter arranjado outro acompanhante, porque nunca mais voltei a ter notícias dela.

Yelena resolveu pôr fim àquilo e deu um murro na secretária com ambas as mãos.

– Não entres por aí, Alex. – avisou. – Contrataste-me para fazer um trabalho. Se queres que avance, temos de deixar as nossas vidas pessoais à margem, mesmo os problemas entre o Carlos e tu.

– E que problemas são esses? – inquiriu ele.

– Não faço a mínima ideia. Há dois meses que não o vejo.

Saberia Alex quanto lhe doía que o seu irmão Carlos não estivesse na sua vida? À excepção de alguns comentários que tinha ouvido, não sabia qual era a relação do seu irmão com o Alex desde que o último tinha voltado para Camberra. Tanto melhor. No ano anterior, Yelena tinha amadurecido muito. Foi mãe e tinha-se tornado independente. Também tinha conseguido livrar-se da influência do seu irmão mais velho. E tinha evitado pensar em Alex, preferindo não saber o que é que fazia nem com quem saía.

Enquanto ele a observava atentamente, o ambiente foi-se desintegrando pouco a pouco. Era como… estar na expectativa. Como se Alex quisesse fazer-lhe um milhão de perguntas mas alguma coisa o contivesse. Aquele não era o Alex que ela conhecia.

– Tenho de falar com a tua família – disse-lhe Yelena de repente.

E, assim, sem mais, desfez-se a tensão.

– Claro – respondeu ele, e a expressão do seu rosto atenuou-se. – Tenho um voo reservado para as onze – Olhou para o relógio. – Às dez passa um carro em tua casa para te levar.

– Desculpa? Pensei…

– Tu e eu. Temos um voo às onze – repetiu ele. – Tens de te reunir com a minha família, com os teus clientes. Estão em Diamond Bay.

– O complexo turístico?

– Isso mesmo. Não me deixes à espera.

– E…? – Yelena abanou a cabeça, franziu o sobrolho. – E a minha equipa?

– Eu tenho de voltar para o complexo. Estamos a receber muitas chamadas, por isso quero a maior discrição possível. Neste momento, a equipa és tu.

Yelena levantou-se de um salto.

– Não posso fazer tudo sozinha! Preciso de um assistente, um organizador de eventos…

– O meu pessoal vai te ajudar.

Ela fulminou-o com o olhar.

– Tenho uma vida, uma…

– Pensei que o teu trabalho era a tua vida – interrompeu-a Alex.

Yelena cruzou os braços.

– Não sabes nada sobre mim.

– Isso é verdade.

Dito isto, Alex levantou-se, pegou no casaco e tirou de lá o telemóvel.

– Faz a mala para uma semana – disse.

E foi-se logo embora, deixando o perfume masculino do seu after-shave como única prova da sua passagem por ali .

Yelena ficou a olhar para a porta, com o sobrolho franzido.

«Pára de franzir o sobrolho, vais ficar com rugas», pensou.

Aquela frase que tantas vezes lhe dissera a sua mãe penetrou na sua mente e ela relaxou a expressão no mesmo instante.

Como podia esquecer o passado e concentrar-se no trabalho?

O ano anterior fora muito duro. Perdera a sua irmã e o Alex. Até o Carlos se afastara dela e, ultimamente, sempre que falavam, só discutiam. Tinha desiludido a sua família, toda a sua vida se tinha desmoronado.

Mas conseguira recuperar-se e tornara-se mãe. Apesar de tudo, pela sua filha Bela, qualquer sofrimento valia a pena.

Tinha de o fazer por ela.

Voltou para a secretária, pegou no iPhone e fechou a porta à chave.

Alex Rush era o Santo Graal dos clientes. A sua campanha consolidaria a carreira de Yelena e iria ajudá-la a conseguir a promoção. E apesar do que tinha acontecido entre Alex e Carlos, apesar da sua tórrida aventura, Alex escolhera-a como a ela. Se ele conseguisse ter apenas uma relação laboral com ela, Yelena iria fazer o mesmo. Não ia deitar por terra o seu futuro por causa dos erros do passado.